RAIMUNDO JOSÉ
Grandes amigos e “boa música” definem a trajetória de Raimundo José. Mineiro de Belo Horizonte, teve na mãe uma de suas principais incentivadoras para seguir no mundo musical, desde as canções da “Caboclada” que cantava quando criança, até ir para São Paulo para morar com filho no inicio de sua trajetória. Raimundo trabalhou na noite paulista, onde tornou-se um como ele diz: “bom músico”. Gravou a canção Santo Forte, grande sucesso lançado pela gravadora Philips em 1976. Raimundo José abre estas e outras lembranças na sua entrevista para “A Música De”.
Escute Raimundo José
As três sugestões imperdíveis de “A música de”
- Filho de Santo, canção de seu segundo compacto pela Philips, lançado em 1977.
- Santo Forte, sucesso lançado pela Philips em 1976.
- Que Será De Ti, parceria com Lana Bittencourt em um compacto lançado pela CBS, em 1979.
A ARTISTA EM UMA IMAGEM
Fotografia é história
"A MÚSICA DE" ENTREVISTA RAIMUNDO JOSÉ
PARTE 1/3
As lembranças de Belo Horizonte e o início de carreira em São Paulo são abordadas por Raimundo José na primeira parte de sua entrevista para “A Música De”. O cantor recorda seus primeiros passos na música, ouvindo a mãe entoar canções da “Caboclada”, expressão cultural mineira que embalou sua infância, além de ser uma de suas principais incentivadoras na carreira. A primeira apresentação em um circo, passando pelo coro Madrigal Renascentista e sua contratação como músico pela Rádio Inconfidência são alguns pontos percorridos em sua trajetória. Relembra a ida para Rádio e TV Itacolomi, onde trabalhou com Clara Nunes, Nelson Ned e Agnaldo Timóteo, além de destacar a proeminência de artistas na cena belo-horizontina. Por fim, lembra a mudança para São Paulo com a promessa de gravar seu primeiro disco, que apenas ocorreu em 1966. Junto a mãe e seu amigo – o também músico Djalma Lúcio – começa a trilhar seu caminho na capital paulista.
PARTE 2/3
A segunda parte da entrevista de Raimundo José tem como foco seus trabalhos nas década de 1970 em São Paulo. Após seus compactos lançados pela Copacabana, é contratado pela Philips, onde grava Santo Forte (1976), um de seus principais sucessos comerciais, com mais de 500 mil cópias vendidas. Traz sua conexão com o Candomblé e de outras gravações no período que traziam seus elementos, como Filho de Santo, com a presença da banda The Fevers. Após seus dois anos de contrato, rumou para a CBS, onde trabalhou com Núbia Lafayette e Lana Bittencourt, que se tornou uma grande amiga, principalmente após a morte de sua mãe. Por fim, destaca sua passagem por diversos programas da TV, além de sua relação com Ronaldo Golias, Moacyr Franco e Guto Franco.
PARTE 3/3
Na última parte de sua entrevista para “A Música De”, Raimundo José fala sobre seus caminhos e amizades no mundo musical brasileiro. Uma delas valeu uma sociedade na “Casa de Samba”, espaço de apresentações em Itajaí, Santa Catarina, junto com um colega baterista da noite paulistana. O sucesso de Santo Forte levou o cantor para shows nos Estados Unidos, Canadá, México, Venezuela e outros países latino americanos. Também recorda suas amizades e histórias com outros nomes da música brasileira, como Antônio Marcos, Clara Nunes, Waleska, Milton Nascimento, Emílio Santiago. Lembra seus tempos tocando na Boate Baiúca, na rua Major Sertório, um dos principais pontos da cena musical paulistana. Raimundo José faz questão de destacar seus ídolos na música e suas influências, como Jorge Goulart e Silvo Caldas. Destaca a felicidade em gravar Cabo Verde Amarelo pela Movieplay, em 1995, com música de Cabo Verde cantadas em português brasileiro. Para finalizar, fala sobre como enxerga a música brasileira nos tempos atuais, além de destacar como gostaria de ser lembrado na memória musical do país.