Pois é, pra quê: Sidney Miller e Sérgio Ricardo entre a crise e a transformação da MPB (1967-1974)
Autor(a)
Tiago Bosi Concagh
Orientador(a)
Marcos Napolitano
Instituição
Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de São Paulo
Tipo de pesquisa
Mestrado
Data de defesa
Abril de 2017
Como você resumiria sua pesquisa em uma frase?
Uma pesquisa que busca entender as mudanças da indústria fonográfica nos anos 1970 a partir de dois artistas que passaram a ser relegados dentro da MPB: Sidney Miller e Sérgio Ricardo.
Qual a questão central da sua pesquisa?
Compreender as mudanças da MPB a partir da indústria fonográfica, da contracultura e do Nacional-Popular na virada dos anos 1960 pros anos 1970.
Que fontes e métodos você utilizou?
Sete LPs de Sidney Miller e Sergio Ricardo, além de aporte de LPs de Nara Leão, Chico Buarque, Som Imaginário, etc. Utilizei uma metodologia de história cultural baseada em Gramsci, Williams e Thompson. E a ideia de “paradigma indiciário” de Carlo Ginzburg.
Quais foram suas principais conclusões?
Outros projetos além do Tropicalismo buscaram conciliar Nacional Popular e elementos da contracultura ou mesmo um adensamento do Nacional Popular estiveram em voga, mas foram relegados por questões de consumo e de classe e perderam espaço dentro da hegemonia histórica cultural tropicalista.
Onde podemos ler seu trabalho?
Está disponível no link http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18072017-165654/en.php.
Cite cinco das suas principais referências bibliográficas.
- SCHWARZ, Roberto. O pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978.
- MIDANI, André. Música, ídolos e poder: do vinil ao download. São Paulo, Ed. Nova Fronteira. 2008.
- NAPOLITANO, Marcos. Coração Civil: arte, resistência e lutas culturais durante o regime militar brasileiro. Tese de Livre Docencia. São Paulo, USP, 2011.
- TINHORÃO, José Ramos. Musica Popular um tema em debate. Rio de Janeiro, Ed. Saga, 1966.
- VENTURA, Zuenir. “O vazio cultural”. In: 70 e 80: Cultura em trânsito. Rio de Janeiro, Aeroplano, 2000.