MÚSICA E PERFORMANCE: ENTRE SACIS, FADAS, SECOS E MOLHADOS
Fernando Muratori Costa
Fernando Muratori Costa é professor de História da Universidade Federal do Piauí, no Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, localizado em Picos-PI. É doutor em História pela Universidade Federal Fluminense, mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí e graduado em Licenciatura em História pela Universidade Estadual do Piauí. Orienta e pesquisa nas áreas de História e Música e História e Memória.
Em 1973 foi lançado o disco Secos & Molhados. Ney Matogrosso, Gerson Conrad e João Ricardo lançaram o álbum de estreia do grupo, que tinha o mesmo nome do LP, com um estrondoso sucesso de vendas – superaram as 700 mil cópias no primeiro ano. Assim, como simples e suave coisa… Suave coisa nenhuma! Ouvir essa obra musical é ser atravessado por sensações muito diversas a cada música, ou mesmo a cada uma das muitas variações de intensidade, interpretação, campo harmônico ou ritmo que vamos experimentando ao longo da audição. É claro aqui o legado da Tropicália, com sua ideia antropofágica herdada de Oswald de Andrade, como veremos mais à frente.
O sucesso do disco, diante do contexto em que ocorreu, foi considerado surpreendente por muitos. Sobre isso, o jornalista André Barcinski diz: “Desde que a parada de sucessos do Nopem começara a ser publicada no país, em 1965, nenhum músico ou grupo musical havia chegado ao primeiro lugar nas vendas com seu disco de estreia. O LP bateu pesos-pesados como Jair Rodrigues (Os melhores sambas-enredo de 1974) e Roberto Carlos (Roberto Carlos) – foi também a primeira vez que o “Rei” se viu superado nas paradas por um grupo brasileiro” (BARCINSKI, 2014, p. 24). Ou seja, não apenas foi um disco que ficou em primeiro lugar no mercado fonográfico enquanto marcava a estreia do grupo, como, também, era uma banda brasileira, cantando em português e, ainda por cima, batendo Roberto Carlos, grande campeão de vendas da época.
O disco de estreia dos Secos & Molhados chega num momento em que a junção de todas as suas características fazia com que seu projeto musical fosse, no mínimo, arriscado. Ao que já mencionei, deve-se somar o fato de que o Brasil se encontrava sob uma ditadura militar de direita, extremamente conservadora em relação a costumes, valores sociais, noções de família, homem, mulher e arte. Não pode ser esquecido, em nenhum momento, o caráter violento e repressor daquele regime político, com ampla perseguição a opositores políticos e a quaisquer manifestações artísticas, políticas, sociais e, principalmente, comunicacionais que se opusessem aos valores considerados cruciais pelos grupos dominantes do país naquele momento.
EM UM CONTEXTO “ASSIM, ASSADO”, SURGE UM GRUPO “ASSIM, ASSIM”
Sobre esse assunto, André Barcinski (2014) ressalta que o grupo lançou seu primeiro disco justamente no período em que a censura do governo federal estava no auge – importante lembrar que, enquanto essa política vigorou, nenhuma obra artística ou intelectual poderia ser publicada ou veiculada sem antes obter a aprovação dos órgãos censores responsáveis. E, nesse contexto, não há como não ser notória e até surpreendente a liberação desse disco que, além de ter conteúdo crítico ao próprio regime, desafia o ideário conservador que está na base da concepção de sociedade propagada pelo governo militar: “Mesmo assim, a censura deixou que discos radicais, como Gita e Secos & Molhados, chegassem às lojas. Esses LPs talvez tenham escapado da tesoura estatal justamente por suas letras oblíquas, sua estranheza, sua capacidade de transmitir mensagens sem que fossem detectadas pelos ouvidos dos censores, mas que caíam como uma bomba atômica na cabeça do público” (BARCINSKI, 2014, p. 32).
Por um lado, o grupo mostrava grande influência de movimentos artísticos, tanto em nível nacional quanto mundial, que tiveram ampla repercussão nos anos 1960. A estética do álbum traz o predomínio do rock e do pop da época, mas com misturas bem evidentes, dentre elas a do folclore português (um dos integrantes, João Ricardo, é natural de Portugal), ou musicalidades folclóricas brasileiras, como o tema em dueto de flautas que alude a arranjos tradicionais de músicas do Nordeste brasileiro na introdução da canção Assim, assado.
Essa grande mistura de elementos, como já mencionei, é um experimentalismo musical que carrega grande influência da Tropicália. Entretanto, esse caráter experimental também estava em alta no mundo do rock em nível mundial. Foi o momento que se seguiu à consagração da geração do festival de Woodstock, realizado em 1969, quando novos timbres, e novas sonoridades e estéticas musicais estavam sendo testadas e ganhando muita admiração. Assim, o início dos anos 1970 foi um momento em que tanto as guitarras distorcidas que vieram das experiências sonoras de Jimi Hendrix, quanto as novas formas de organização da própria estrutura musical do rock, vide as bandas de rock progressivo, como Yes, Genesis, Emerson, Lake and Palmer e outras, estavam sendo muito bem aceitas entre a juventude, sobretudo os jovens universitários. Pode-se incluir aí a música do guitarrista Santana, que misturava rock, blues e ritmos latinos.
Todo esse experimentalismo é perceptível na obra Secos & Molhados. E, junto com isso, existem letras de conteúdo muito diverso, indo desde canções social e politicamente engajadas até brincadeiras com cantigas infantis, como pode ser ouvido em Rondó do Capitão. Esse percurso passa, ainda, por versos de poetas renomados que o grupo transformou em canções, como Rosa de Hiroshima, de Vinícius de Moraes, Prece Cósmica, de Cassiano Ricardo e Amor e Primavera nos Dentes, de João Apolinário – a própria Rondó do Capitão, que acabo de citar, é um poema de Manuel Bandeira.
Pois bem, graças à Tropicália, estéticas experimentais passaram a ter muita aceitação dentro do que se convencionou chamar de Música Popular Brasileira – MPB. E, ao mesmo tempo, no mundo específico do rock, esta também era uma tendência. Isso posto, no meio universitário ou nas camadas de maior erudição da sociedade, assim como entre jovens de gosto alternativo, não chega a ser surpreendente o sucesso do grupo. Entretanto, o caráter híbrido da musicalidade do disco teve, também, um aspecto muito chamativo para o público em geral, o que, dentre outras músicas, ficou muito evidente na canção O Vira. Como Nelson Motta descreve: “Ney Matogrosso exibia nos palcos – além da bela e subversiva voz de soprano – uma sexualidade agressiva e ambivalente, que provocava igualmente mulheres e homens, mas surpreendentemente encantava também as crianças. Foram elas que consagraram o grupo com o sucesso nacional da dúbia O Vira, uma mistura dançante de rock com o ‘vira’ folclórico português, feita pela violonista carioca Luli e o luso João Ricardo, idealizador e compositor do Secos e Molhados” (MOTTA, 2009, p. 276).
POR QUE ``SECOS & MOLHADOS`` É UM CLÁSSICO?
Como diz Nelson Motta, os Secos & Molhados foram “o primeiro grupo pop de verdade a fazer sucesso de massa no Brasil, o que nem Os Mutantes tinham conseguido” – grifo meu (MOTTA, 2009, p. 277). Talvez caiba alguma discussão a respeito do que o autor entende por “pop de verdade”, pois ele claramente exclui, por exemplo, a Jovem Guarda dessa denominação, ao enfatizar o caráter inédito do sucesso de massa de um grupo com essas características. Evidentemente, os artistas da Jovem Guarda traziam uma estética muito diferente do que vieram a ser os Secos & Molhados, mas podemos dizer igualmente que a própria ideia de pop não é homogênea ou tão precisamente definida. Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, Ronnie Von, dentre outros, criaram todo o seu estilo musical, visual e, em grande medida, até comportamental, de forma semelhante aos principais fenômenos pop daquele momento, com destaque para os ingleses do The Beatles.
De todo modo, quando se entende que o mercado musical no início dos anos 1970 no Brasil estava marcado por canções românticas internacionais, a ponto de vários artistas brasileiros criarem nomes e letras de música em inglês para fazer sucesso – Morris Albert, Terry Winter e Mark Davis, por exemplo – cabe a análise de que os Secos & Molhados conseguiram ir contra um paradigma. Eles não apenas eram esteticamente diferentes por não estarem trazendo um disco de baladas românticas em inglês, mas entregaram guitarras distorcidas, elementos folclóricos, maquiagem inspirada no teatro kabuki, rebolado, plumas, visual andrógino, canções de crítica político-social, poemas musicados, brincadeiras infantis… Tudo isso misturado em um único disco!
Talvez a ideia de “primeiro grupo pop de sucesso”, trazida por Nelson Motta, esteja ligada mais à configuração do show business que se consagra mundialmente a partir dos anos 1970, um mundo em que a televisão em cores passa a ter cada vez mais relevância na comunicação social de massa. E um grupo pop pensado para um mundo ainda dominado pelo rádio não é igual a outro que já se estabelece aliando diferentes meios, no caso, o rádio e a televisão. E essa, talvez, seja uma das efetivas “novidades” dos Secos & Molhados: a ideia de aliar a performance sonora à visual a ponto de isso se configurar como um aspecto de identidade do grupo. O trio aqui discutido certamente não foi o primeiro a fazer isso, mas, levando em consideração o argumento de Nelson Motta, pode ter sido o primeiro em que essa identidade visual-auditiva foi tão bem trabalhada por todos os meios disponíveis que isso se reverteu em estrondoso sucesso de vendas.
O ponto principal é que o que foi criado, naquele momento, foi mais do que um grupo musical, mas um conceito. Secos & Molhados torna-se mais do que uma banda, passa a ser um pacote estético a ser entregue para ser consumido. Isso faz lembrar a reflexão de Tom Zé sobre o início de sua trajetória artística, em que havia um propósito de romper com todo um formato já devidamente estruturado de canções tradicionais que faziam sucesso. Sobre isso, ele afirma que existe uma espécie de “acordo tácito” entre cantor e ouvintes, no qual o artista entrega uma performance dramática e o ouvinte a recebe e lhe dá suporte: “O ouvinte ‘protegia’ e dava apoio à encenação do cantor, de modo semelhante ao que Thomas Mann descreve em Mário e o Mágico e em As Confissões de Felix Krull” – grifos do autor (ZÉ, 2003, p. 22). Assim, para que ele trouxesse sua proposta artística completamente desconstruída em relação a essa tradição que ele descreve, era necessário construir um novo acordo tácito com o público, já que ele estava prestes a quebrar o que já existia.
O sucesso do disco Secos & Molhados sugere que o grupo conseguiu construir um acordo tácito de grande complexidade, uma vez que seus ouvintes configuram um público muito heterogêneo. Uma parte dos ouvintes que vieram a consumir o álbum estava possivelmente ávida por algo transgressor, em um contexto em que a censura operava com muita força e muitos dos artistas que mais incomodavam o regime, seja por engajamento político ou por produzirem uma arte que o governo considerasse ofensiva aos valores tradicionais, já estavam com todos os olhares da censura focados neles com atenção redobrada. Outra parte desse público poderia querer apreciar belas obras de arte com algum teor crítico ou alguma novidade estética sem um caráter necessariamente transgressor. E, por fim, podemos pensar em uma parcela dos ouvintes que queria apenas se divertir com canções e performances tanto ao vivo quanto televisivas.
``Assim, assado``
Pois bem, estamos falando de um disco que abarca toda essa complexidade. Podemos destacar, por exemplo, a canção Assim, assado, que traz uma discussão sobre violência policial e autoritarismo, mostrando uma cena muito comum até hoje, em que “um velho”, que usa “um terno velho” e que tem “uma cor assim”, é atacado por forças policiais que não querem “a cor assim”, mas “querem o velho assado”, porque não se deve ser “assim, assim” (como o velho é), “é preciso ser assim, assado” (como os setores hegemônicos da sociedade esperam que todos sejam). Todo esse jogo de palavras e trocadilhos se une, ainda, à utilização da figura alegórica do Guarda Belo – personagem do desenho animado Manda-Chuva (nome original, em inglês: Top Cat), produzido pelos estúdios Hanna-Barbera e exibido pela primeira vez entre os anos 1961 e 1962, na rede americana ABC, tendo sido logo exportado para diversos países, inclusive o Brasil. O personagem é um guarda que estava sempre tentando reprimir os gatos de rua, principalmente o protagonista, Manda-Chuva, que aprontavam diversas travessuras, trotes e até algumas contravenções, subvertendo, assim, sua “ordeira vizinhança”. No caso da música, o “Guarda Belo” é mostrado, de forma irônica, como o grande herói que atacou o inimigo social cuja existência/visibilidade por si só já era uma enorme transgressão à ordem defendida pelos setores dominantes da sociedade, a quem ele serve.
Para construir esse sentido apresentado na letra, a gravação traz uma música de estrutura bastante simples, com uma melodia curta que se repete diversas vezes, uma estrutura harmônica de poucos acordes, sem mudanças de tom. O ritmo se mantém constante por praticamente toda a duração da música, com exceção do momento em que “aparece a cor do velho”. Nesse instante, ocorre uma pausa no instrumental da banda e na voz, entra um tema de guitarra distorcida, tocando uma escala pentatônica descendente com o acréscimo de uma passagem cromática. Logo o contrabaixo se junta, executando o mesmo tema, enquanto a bateria também entra na frase. Nessa passagem, utiliza-se uma fórmula de compasso diferente (7/8) da que vinha sendo tocada até então (4/4). Até aquele instante, era uma fórmula de compasso bem convencional e essa é uma mudança que chama a atenção, causando um pouco de tensão e desconforto, ainda mais com os outros elementos musicais ligeiramente mais agressivos, percebidos no tema de guitarra e contrabaixo. Essa mudança antecede justamente a cena mais violenta narrada na letra, quando o guarda ataca o velho, causando sua morte. Entretanto, na hora em que a voz de Ney Matogrosso retorna, para fazer essa mesma narrativa, a música retoma o seu arranjo anterior, mais, digamos, “tranquilo”. Talvez o anúncio da morte do velho esteja ocorrendo de forma irônica como se tudo estivesse retornando à normalidade, já que o Guarda Belo se torna, nesse momento, “o herói assim, assado”.
A música, apesar de simples do ponto de vista estrutural, é complexa no que diz respeito à construção de sentidos de forma integrada entre a letra e seus elementos sonoros. E esta é a característica geral do disco. Apesar de que uma ou outra música tenha uma estrutura um pouco mais elaborada do que as outras, sua complexidade não é da mesma natureza, por exemplo, daquela da Bossa Nova, com acordes dissonantes, modulações e variações a todo momento. Mesmo assim, em relação ao aspecto semântico-estético, são tantos sentidos, significados e significantes que saltam aos olhos e ouvidos de quem consome o disco, que acredito que a complexidade pode ser entendida como a principal característica da obra, apesar da simplicidade estrutural das músicas. E isso não se aplica somente às canções de teor político-social.
``O vira``
O Vira, como já mencionei, foi, provavelmente, a música de maior sucesso radiofônico, televisivo, e de maior repercussão em geral do disco, inclusive entre o público infantil. Muito se especulou sobre um duplo sentido em relação ao “virar homem, virar lobisomem”, algo talvez referente à desconstrução de configurações de gênero. Entretanto, o vocalista do grupo, Ney Matogrosso, e Luli – uma das compositoras da canção – afirmaram em participação no programa de televisão O Som do Vinil, apresentado por Charles Gavin, que não há qualquer conotação do tipo na música e que se trata apenas de uma canção lúdica, infantil até, com caráter fantástico. Luli ainda acrescenta que o refrão era uma alusão a uma brincadeira de bar bem conhecida (“vira, vira, vira, virou”), quando as pessoas que estão bebendo juntas, de forma sincronizada, bebem uma dose inteira de bebida alcoólica de uma vez e simultaneamente (o que é conhecido como “virar”) (O SOM, 2022). Ao ver a explicação dada por ela, é fácil pensar que, em estado avançado de embriaguez, os comportamentos dos sujeitos podem se transformar, o que pode estar relacionado com o “virar homem, virar lobisomem”. Os relatos deles no programa apontam, nesse sentido, para uma canção essencialmente festiva, divertida.
A musicalidade da gravação, em si, dá o tom dessa “dança-roda-festa”. Ela é, na maior parte de sua duração, um rock bastante dançante, utilizando uma estrutura bem conhecida do rock n’roll de seus primórdios, com pouquíssimos acordes, partes curtas e refrão marcante. E toda essa construção semântica festiva e lúdica é apresentada em dois momentos: uma festa moderna (momento rock) e uma festividade tradicional (momento vira – gênero musical do folclore português). Em ambos os momentos temos a mesma letra (a partir da estrofe que começa com o verso “Bailam corujas e pirilampos”), harmonia e melodia, mas com uma mudança completa no arranjo. Saem a banda de rock, a guitarra, o contrabaixo e a bateria, e entram instrumentos tradicionais de percussão e o acordeom. Essa é a forma escolhida para a construção estética e semântica da junção entre sacis e fadas, corujas e pirilampos, ou seja, as tradições festivas e folclóricas europeias e brasileiras.
Complexidade semântica e estética
Assim, minha intenção nesta breve leitura de um disco clássico não foi fazer uma análise aprofundada das canções que compõem o disco. Trouxe esta reflexão sobre essas duas músicas como elementos da discussão que venho apresentando, para ponderar que o que torna o álbum Secos & Molhados um clássico é justamente a sua complexidade semântica e estética que é apresentada a um público tão heterogêneo quanto a própria obra. E tudo isso dentro de um modelo de show-business característico daquele momento em que o produto vendido e consumido de um artista não é apenas sua música, mas, também, toda uma performance visual. Ao ouvir o LP, estão lá a rosa radioativa, estúpida, inválida, nossas vidas, mortos e caminhos tortos, o herói assim, assado, mas, também, a lua iluminando a dança, a roda, a festa. É uma obra política, ao mesmo tempo em que é festiva. É intelectual e, ao mesmo tempo, é infantil. E, principalmente, é de enorme complexidade construída em cima de uma forte base de simplicidade estrutural nas canções. É, portanto, como a própria capa do disco mostra: as cabeças dos músicos, com sua maquiagem, suas ideias e seus olhares, servidas junto com aquilo que simplesmente nos sacia, que são os gêneros alimentícios secos e molhados.
Referências
“Assim, assado” (João Ricardo, Paulinho Mendonça), Secos & Molhados. LP “Secos & Molhados”. Continental, 1973.
BARCINSKI, André. Pavões misteriosos: 1974-1983: a explosão da música pop no Brasil. São Paulo: Três Estrelas, 2014.
MOTTA, Nelson. Noites tropicais: solos, improvisos e memórias musicais. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
O SOM do Vinil – Secos & Molhados. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LJv_S9BxWr4. Acesso em: 21 jan. 2022, 20h 31min.
“O Vira” (João Ricardo, Luli), Secos & Molhados. LP “Secos & Molhados”. Continental, 1973.
ZÉ, Tom. Tropicalista lenta luta. São Paulo: Publifolha, 2003.
Como citar este texto
COSTA, Fernando Muraroti. Música e performance: entre sacis, fadas, secos e molhados. A música de: História pública da música do Brasil, v. 4, n. 2, 2022. Disponível em: https://amusicade.com/secos-molhados-1973-secos-molhados/. Acesso em: 22nd dezembro 2024.