MARTINHA
Martha Vieira Figueiredo Cunha (Belo Horizonte, 30 de junho de 1949)
O nome de Martinha pode aludir à menina de cabelos negros que se apresentava nos programas da Jovem Guarda na década de 1960, ou então à artista que na década de 1970 semanalmente participava de programas de auditório como os de Bolinha, Chacrinha, Silvio Santos. A música de apresenta esta e outras facetas da artista, intérprete e compositora que teve canções gravadas por Roberto Carlos e Fafá de Belém, entre outros. A entrevista de Martinha é um passeio pela memória da artista que relembra as diversas fases de sua carreira, da saída de Belo Horizonte ao sucesso como compositora entre duplas sertanejas.
Escute Martinha
As três sugestões imperdíveis de “A música de”
- Eu daria minha vida: composição de Martinha gravada em 1968, ganhou versões na voz de diversos artistas, incluindo Roberto Carlos. Ouça no Spotify.
- Luz de amor: composição de Johnny Alf oferecida pelo compositor a Martinha, gravada por ela em seu LP de 1970. Ouça no Spotify.
- Confissões: obra de 1956 gravada por Ayrton Montarroyos no show ao vivo “Martinha: Minha história”, em que convidados homenageiam a compositora. Ouça no Spotify.
A ARTISTA EM UMA IMAGEM
Fotografia é história
"A MÚSICA DE" ENTREVISTA MARTINHA
PARTE 1/2
Na primeira parte da sua entrevista para A música de, Martinha fala sobre sua família e o incentivo da mãe, que tinha sido cantora de rádio, para a busca de uma carreira musical. Conta sobre a infância, quando aprendeu balé, piano clássico e acordeão. Discorre sobre o encontro com Roberto Carlos em Belo Horizonte e o convite para participar do programa Jovem Guarda, desde as primeiras participações, a contratação para o elenco fixo, até o fim do programa. Narra como compôs a canção “Barra Limpa”, em homenagem a Roberto Carlos, e a primeira vez em que cantou no programa da Record com o colega a acompanhando ao violão. Fala sobre o sucesso de “Eu daria minha vida”, também gravada por Roberto Carlos, e sobre o preconceito contra a Jovem Guarda.
PARTE 2/2
Martinha fala sobre sua atuação como compositora, as gravações de suas canções por outros artistas, as inspirações para compor e as parcerias; sobre as gravadoras pelas quais passou e a carreira internacional na América do Sul. Conta sobre o ano em que morou na Espanha, em função da carreira internacional. Fala sobre composições que gravou, de artistas como Tom Zé e Johnny Alf, que compuseram músicas para ela, a seu pedido. Fala sobre o hiato na carreira e nas gravações, o grande número de gravações de suas músicas por cantores sertanejos, e relembra as comemorações dos 25 anos da Jovem Guarda. Encerra sua entrevista falando sobre suas atividades atuais e projetos futuros.